sexta-feira, 15 de abril de 2011

inverno

é só o inverno penetrando a alma até os ossos.
é ninguém lá fora - o mesmo vento.

não posso deitar outra noite nessa cama de sonhos mortos.
não posso acreditar que eles tenham morrido, que você que me fez voltar a ver esteja ficando cega.
estou lendo e não quero acreditar, quero gritar na janela que é tudo mentira
que vamos sobreviver pra ver outro filme no cinema.
essas linhas dóem. como você sabia?

queria nunca ter sonhado.
queria ter morrido eu no lugar dos sonhos.