quinta-feira, 23 de abril de 2009

A que ponto chegamos?

Aos que procuram coisas intrigantes, fofas e desnecessárias pela internet:

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Sexta

Passei a tarde olhando as nuvens e o céu azul e o vento lá fora, olhando o pedaço do céu que consigo avistar por cima do muro através da janela. Passei a tarde querendo sair, querendo sair e caminhar com o vento, conversar como há tempos não converso. Escureceu e a lua cheia se impõe naturalmente no céu sem nuvens nem estrelas, e eu continuo aqui dentro, sentindo o vento que passa pelas frestas da janela e vendo um recorte da noite.
Meu sonho mais constante desde sempre é um campo com vários arbustos pequenos e uma grande árvore bem no meio... e a sensação que tenho é que pertenço àquele lugar. e vou passar a vida inteira procurando aquele lugar, onde eu vou me sentir inteira e toda a dor irá embora.
dor. Tenho dentro de mim tanta dor que já aceitei a impossibilidade de conviver sem isso. sei que sou melancólica e que vou passar boa parte da vida triste, que vou estar fazendo todos sorrirem e precisarem de mim e a dor vai estar ali o tempo todo sem ninguém sequer suspeitar. Não é uma questão de gostar ou de querer, mas de aceitar.
É sexta e tem lua cheia e eu quero saudá-la, vou me vestir e subir no muro para conversar com ela.
Segunda vou acordar e prometer a mim mesma novamente que não chegarei atrasada, mas tudo vai dar errado como sempre e vou chegar às 8:15. vou ligar o computador e prometer a mim mesma que não digitarei tudo bem? como foi o feriado? vou subir sabendo que vou, e a dor aqui dentro no fundo é a dor de uma criança que não quer atrapalhar, mas só quer um abraço e todos os abraços dos anos que passaram.